RIO, UMA CIDADE ANTIRRACISTA
O “Rio, uma Cidade Antirracista” nasce com a proposta de promover um debate para compreensão de diversos olhares acerca do mesmo espaço e tema, com inovação na metodologia, coleta e elaboração de dados, sobre a construção de Cidades Antirracistas a partir de encontros, por meio de Mesas de Debates Expansivas Tecnosociais e Multilaterais, capazes de promover diálogo, entrega e retorno, para a cidade do Rio de Janeiro. Muito se discute sobre o desenvolvimento de cidades antirracistas através da produção de pesquisas qualificadas e a observação do desenvolvimento da cidade, entendendo e mapeando os agentes que constroem, estruturam e institucionalizam, a discussão sobre a elaboração de novas cidades, que deriva de diversos modelos e adaptações, têm sido uma pauta central na construção de novas cidades pelo mundo.
O congresso tem por maior objetivo a multiplicação de informações e orientações de qualidade acerca das políticas urbanas, tendo o recorte racial em evidência e linha condutora da análise, propondo nesse espaço apontamentos sobre como podemos construir cidades seguras saudáveis para as pessoas pretas, através de oficinas e debates multilaterais com uma troca intergeracional, onde todos participam das mesmas dinâmicas desenvolvidas durante o primeiro congresso da cidade do Rio de Janeiro, que têm como principal objetivo discutir Cidades Antirracista. A facilitação se dará por articuladores e mediadores, através de ações desenhadas conjuntamente, elaboradas ao longo deste evento que traz como eixo as cidades pensadas pela ótica da sustentabilidade, memória, enfrentamento às violências, saúde, moradia, tecnologia e bem viver para pessoas pretas.
Então serão apresentadas novas perspectivas e provocações a partir das análises e narrativas durante dois dias para as mesas propostas e para as oficinas Elaborando DiverCidades cada edição das oficinas contará com estudantes multidisciplinares que tenham como objeto de estudo elaboração de cidades, contando com uma equipe capacitada e engajada para a construção de indicadores de CIDADES ANTIRRACISTAS.
Por fim, apresentar o espaço além do receptáculo de memórias é também ação/representação do hoje como um importante símbolo e marco de erradicação do racismo como peça chave na construção de cidades e no exercício da multiplicidade e redemocratização das cidades do amanhã. Trazer elementos concretos como habitação, mas também como trazer elementos concretos como habitação, tendo como demanda uma economia racializada e pautas concretas na luta antirracista.